segunda-feira, 18 de maio de 2009

Design - a escolha, o início

O tempo passa e a tensão da escolha da profissão ideal permanece a mesma na mente dos jovens. Comigo não foi diferente, aos 13 anos me vi na responsabilidade de optar ou não por um curso de 2º grau técnico. Tentei, fui aprovada para edificações, mas decidi dar um pouco mais tempo para decidir entre a paixão pela matemática e pelas artes.

O 2° grau me deixou ainda mais confusa, química, física, físico-química, era tudo tão fascinante! Entretanto, o hábito de desenhar nos cadernos era cada dia mais constante. Estava, de fato, dividida entre a razão e a emoção.

Aos 16 anos, na reta final para o vestibular iniciei uma busca intensa em materiais e guias que forneciam alguns detalhes das profissões. Descobri um tal de Desenho Industrial que ninguém sabia me explicar direito o que era. Porém, percebi que poderia ser uma mistura de duas coisas que sempre gostei cálculos e desenhos e talvez não ficasse muito frustrada.
A escolha foi feita, Desenho Industrial para UFRJ e para UERJ. (Mas só isso Camila, diziam colegas e professores, e as outras universidades?!?!) Oras, porque as outras universidades públicas (sim, queria mesmo era o ensino gratuito, meus pais faziam jus a isso) não ofereciam cursos de Desenho Industrial e a escolha já estava feita!

Alguns colegas e professores não ficaram confortáveis com minhas escolhas. No entanto, as minhas escolhas definiriam meu futuro e era isso que mais importava.
É engraçado como os jovens têm esse fervor e romantismo na busca dos seus ideais; assim eu estava, disposta a provar que era algo tão digno de valor quanto os tradicionais Direito, Engenharia... Mal sabia (ainda bem) que esse era o início de uma longa batalha pelo reconhecimento de uma profissão.

Sim, a escolha valeu à pena!
UFRJ 2000-2004

Nota: Tentei Engenharia para o IME em homenagem ao meu querido pai Engenheiro, mas não era o que realmente queria.



quinta-feira, 14 de maio de 2009

Casa de ferreiro, espeto de pau!

Há 8 anos no mercado, projetando, criando e marketeando para algumas empresas, me fiz refém daquele famoso ditato popular "casa de ferreiro, espeto de pau". Porém, como ditado é o que não falta nesta nossa terra abençoada, fui salva pelo "antes tarde do que nunca".

É chegada a hora de valorizar o que tenho de melhor! Sem pretensões rebuscadas, meu objetivo é mostrar nesse espaço um pouco dos meus trabalhos, idéias e experiências.

Fica aqui minhas boas vindas!
Camila Assis